Passáros
Blog sobre passáros exóticos existente na Natureza !!!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Abutre, Gaivota e Pombo
Trata-se de uma ave de grande porte ao contrário da grande maioria das outras aves. Têm várias características que os distinguem das outras aves, tal como a falta de penas na cabeça ou mesmo serem aves que vivem por volta de 30 anos caso sejam saudáveis. stas aves são muito conhecidas também pelo mau presságio que trazem. Estas aves também são carnívoras, pelo que é comum vermos a rondá-las carcaças de animais mortos. Elas sobrevoam a criatura e planam em roda até que possam pousar para comer. Abutre é o nome vulgar dado às aves falconiformes da família Accipitridae, de hábitos necrófagos, conhecidas também como abutres-do-velho-mundo. Os abutres assemelham-se exteriormente aos urubus e condores (os abutres-do-novo-mundo), mas estes pertencem à família Cathartidae. Os abutres são aves de grande envergadura, usando correntes de ar quente para planar, têm cauda pequena e geralmente são desprovidos de penas na cabeça. Os abutres são mais longevos em relação a outros pássaros, chegando a viver 30 anos em cativeiro.
As gaivotas são geralmente onívoras: pegam insetos, crustáceos e moluscos nas praias; peixes e detritos de navios, no mar e ao longo da costa; e vermes na terra. Algumas assaltam ninhos de outras gaivotas, ainda que da mesma espécie, para pilhar ovos e filhotes. As grandes gaivotas rapineiras, como Catharacta skua, de unhas longas e pontiagudas, pertencem à família dos estercorarídeos e são bem menos comuns no litoral brasileiro, ainda que freqüentem ilhas como Fernando de Noronha e Trindade. Abundantes no Brasil, em contrapartida, e encontradas até nas margens de grandes rios, como o Amazonas e afluentes, são as trinta-réis, larídeos que se distinguem das gaivotas - que têm cauda arredondada e bico de ponta curva -, por terem cauda bifurcada, bico reto e pontiagudo, voltado para baixo durante o vôo, e asas mais estreitas. A maior ave do grupo, a trinta-réis-grande (Phaetusa simplex), de 43cm, que nidifica em colônias nas praias de rios e lagos, é comum na Amazônia e vista, no litoral sul, até o Uruguai e Argentina.
O pombo é um pássaro muito comum, que facilmente vemos em qualquer lado estejamos onde estiver. Apesar de ser comum, é um pássaro com algumas características que os diferenciam dos outros, o que fez com que antigamente forem animais usados para os mais variados trabalhos. Os pombos são capazes de voar a grande velocidade, o que fez com que fossem muito usados antigamente como pombos correio. São os melhores a detectar ruídos e têm um sentido de orientação fenomenal, conseguindo percorrer centenas de quilómetros sem se perder (mais uma característica que os transformou em carteiros aéreos). A sua alimentação baseia-se em frutos e sementes. É muito habitual ver-se pessoas a darem de comer aos pombos com pequenas sementes e pedaços de pão, coisa que eles também gostam muito. Os ovos dos pombos são chocados pelo macho e pela fêmea. Eles nascem cegos, mas começam a ver passado muito pouco tempo. Após cerca de um mês, as crias tornam-se independentemente e dá-se inicio a uma nova ninhada.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Anacã, Ararajuba e Ararinha azul
A Anacã é uma das espécies de papagaios mais vistosas da Amazônia. Possui uma gola de penas longas, bordadas de azul, ao redor do pescoço e, quando excitada, a ave levanta esse linto ornato em forma de leque. A cabeça é Bruna, o dorso e as asas são verdes. O ventre é azul com manchas vermelhas e verdes. A cauda é longa. vive em bandos que variam de cinco a mais de uma dúzia de animais. O nome vem da vocalização, pois ao voar grita "anacã! anacã! anacã!", chamando seus colegas e mantendo a integridade do bando. Faz seus ninhos em buracos de árvores mortas, inclusive nos elaborados por pica-paus, com quem briga frequentemente. Botam de 2 a 5 ovos, que são chocados entre 24 e 29 dias. Também conhecida pelos nomes de anacá, curica-bacabal, hia, papagaio-de-coleira e vanaquiá, a Anacã é uma ave essencialmente amazônica, que se assemelha a um gavião. O destaque principal de sua figura na mata é o grande cocar de penas encarnadas que apresenta, além de uma larga faixa azul, que lhe confere uma beleza ímpar. A fêmea, neste caso, é um pouco maior que o macho.
A Ararajuba tem o porte de um Papagaio, parecida com uma Arara e dona de um exclusivo colorido amarelo-ouro, com verde-bandeira na extremidade das asas, a Ararajuba é uma ave que chama a atenção. É também um dos poucos psitacídeos, entre os abordados nesta série, encontrados somente no Brasil. A única espécie existente – a Guarouba guarouba, também conhecida como Guaruba guarouba – é originária exclusivamente dos Estados do Amazonas, Pará e Maranhão. Por todos esses atributos, há quem conclame as entidades ornitológicas e a sociedade brasileira a tornar a Ararajuba um símbolo nacional oficial. O tráfico ilegal e, principalmente, a destruição do hábitat da Ararajuba, formado por palmeiras e outras árvores que lhe oferecem sementes e frutos oleosos, como cocos, bem como sua restrita área de distribuição, colocam essa ave como “vulnerável” na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ibama. O Brasil tem o projeto Ararajuba, um trabalho de preservação realizado por meio de parcerias com zôos, Ibama e iniciativa privada.
A ararinha azul é uma espécie que só ocorre na região do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região, no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco. Apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo. A ararinha-azul faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições. O maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o homem devido ao intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua bela cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul chega a custar no mercado negro milhares de dólares.
A Ararajuba tem o porte de um Papagaio, parecida com uma Arara e dona de um exclusivo colorido amarelo-ouro, com verde-bandeira na extremidade das asas, a Ararajuba é uma ave que chama a atenção. É também um dos poucos psitacídeos, entre os abordados nesta série, encontrados somente no Brasil. A única espécie existente – a Guarouba guarouba, também conhecida como Guaruba guarouba – é originária exclusivamente dos Estados do Amazonas, Pará e Maranhão. Por todos esses atributos, há quem conclame as entidades ornitológicas e a sociedade brasileira a tornar a Ararajuba um símbolo nacional oficial. O tráfico ilegal e, principalmente, a destruição do hábitat da Ararajuba, formado por palmeiras e outras árvores que lhe oferecem sementes e frutos oleosos, como cocos, bem como sua restrita área de distribuição, colocam essa ave como “vulnerável” na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ibama. O Brasil tem o projeto Ararajuba, um trabalho de preservação realizado por meio de parcerias com zôos, Ibama e iniciativa privada.
A ararinha azul é uma espécie que só ocorre na região do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região, no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco. Apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo. A ararinha-azul faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições. O maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o homem devido ao intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua bela cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul chega a custar no mercado negro milhares de dólares.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Cabure, Ema e Saíra- Verde
O caburé (Glaucidium brasilianum) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae. A menor das nossas corujas medindo 16,5 cm de comprimento. Plumagem amarronzada no dorso e sbranquiçada com manchas marrons na face inferior do corpo. Quase não existe diferença entre os sexos, sendo a fêmea um pouco maior que o macho. O Habitat é em regiões florestadas, beira de mata e cerrado Ocorrência – quase todo o Brasil. Hábitos vocaliza tanto a noite quanto de dia. Alimentação – aves menores, rãs, lagartixas e pequenas serpentes. Reprodução – constrói o ninho em árvores ocas ou em buracos feitos por pica-paus.
A Ema é uma ave pernalta de grande porte. É uma ave corredora que, pela incapacidade de voar, lembra o avestruz da savana africana. Aliás, acredita-se que tenham um ancestral comum. Mas se as asas não lhe servem para voar, desempenham papel importante na corrida, pois funcionam como uma espécie de leme, ajudando a ave a equilibrar-se e a mudar de direção. Plumagem macia e cinza; sem cauda. Os machos possuem o pescoço negro, quando adultos. São dotadas de boa visão. Desenvolve a maior velocidade nas corridas, cerca de 60km/h. No mundo, só perde para o avestruz, que alcança os 80km/h. São aves rústicas que sobrevivem à seca; por outro lado, não suportam grandes períodos de chuvas pois suas penas não são impermeáveis e o excesso de umidade pode ser fatal para os filhotes. Alcançam 2 m de altura, peso de 36 Kg e envergadura de 1,50 m. quando está muito calor, a ema dorme durante o dia, só saindo à tardinha em busca de alimento. Terrestres por excelência, saem em disparada quando assustadas. Descansam sentadas sobre os tarsos; dormem com o pescoço esticado para a frente ou dobrado para as costas. Gostam de tomar banho. Vivem em bandos e procuram companhia de ovelhas, vacas e veados campeiros. Bebe pouca água.
O Saíra-Verde mede 13,5 cm de comprimento. Bico e base do bico pretos. Garganta amarela-escura com pequena mancha central-superior negra. Fronte e área ao redor dos olhos azul-turquesa. Dorso, asas e cauda verdes com listras pretas e pequena mancha amarelo-escuro no encontro das asas. Parte inferior verde com listra central amarela.
Habitat – pontos elevados da Serra do Mar, da Mantiqueira, do Caparaó, de Ibitipoca e do Caraça, nas capoeiras e nas matas em regiões montanhosas.
Ocorrência – região Sudeste, do Espírito Santo ao Paraná e Minas Gerais. vive em grupos de 8 a 10 indivíduos. Foi observado nessas aves o ato de "formigar-se", que consiste em agarrar formigas vivas com o bico e introduzi-las entre as penas, evidentemente para gozar o efeito cáustico do ácido fórmico.
Alimentação – frugívoro
Reprodução – primavera-verão
Ameaças – destruição do habitat e caça para o tráfico de animais silvestres.
A Ema é uma ave pernalta de grande porte. É uma ave corredora que, pela incapacidade de voar, lembra o avestruz da savana africana. Aliás, acredita-se que tenham um ancestral comum. Mas se as asas não lhe servem para voar, desempenham papel importante na corrida, pois funcionam como uma espécie de leme, ajudando a ave a equilibrar-se e a mudar de direção. Plumagem macia e cinza; sem cauda. Os machos possuem o pescoço negro, quando adultos. São dotadas de boa visão. Desenvolve a maior velocidade nas corridas, cerca de 60km/h. No mundo, só perde para o avestruz, que alcança os 80km/h. São aves rústicas que sobrevivem à seca; por outro lado, não suportam grandes períodos de chuvas pois suas penas não são impermeáveis e o excesso de umidade pode ser fatal para os filhotes. Alcançam 2 m de altura, peso de 36 Kg e envergadura de 1,50 m. quando está muito calor, a ema dorme durante o dia, só saindo à tardinha em busca de alimento. Terrestres por excelência, saem em disparada quando assustadas. Descansam sentadas sobre os tarsos; dormem com o pescoço esticado para a frente ou dobrado para as costas. Gostam de tomar banho. Vivem em bandos e procuram companhia de ovelhas, vacas e veados campeiros. Bebe pouca água.
O Saíra-Verde mede 13,5 cm de comprimento. Bico e base do bico pretos. Garganta amarela-escura com pequena mancha central-superior negra. Fronte e área ao redor dos olhos azul-turquesa. Dorso, asas e cauda verdes com listras pretas e pequena mancha amarelo-escuro no encontro das asas. Parte inferior verde com listra central amarela.
Habitat – pontos elevados da Serra do Mar, da Mantiqueira, do Caparaó, de Ibitipoca e do Caraça, nas capoeiras e nas matas em regiões montanhosas.
Ocorrência – região Sudeste, do Espírito Santo ao Paraná e Minas Gerais. vive em grupos de 8 a 10 indivíduos. Foi observado nessas aves o ato de "formigar-se", que consiste em agarrar formigas vivas com o bico e introduzi-las entre as penas, evidentemente para gozar o efeito cáustico do ácido fórmico.
Alimentação – frugívoro
Reprodução – primavera-verão
Ameaças – destruição do habitat e caça para o tráfico de animais silvestres.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Jacu, Galo da Serra e Jaburu
Também conhecido como jacuguaçu, mede 73 cm de comprimento. Sua plumagem é verde-bronze bem escura. Manto, pescoço e peito finamente estriados de branco. Pernas anegradas. Asas grandes e arredondadas. O macho possui a íris vermelha e a fêmea, castanha. Ambos apresentam uma barbela vermelha na garganta.
Habitat – mata alta. sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar e no litoral.
Hábitos – o sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Voa relativamente bem apesar de sua capacidade de vôo ser reduzida. Vive nas árvores das florestas, descendo ao solo muitas vezes para alimentar-se. Ele se alimenta de frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.
Reprodução – monógamos. Os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos. Aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim um ninho. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes
Ameaças – o desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente a população dessas aves. É necessário aproveitar-se da boa potencialidade de reprodução em cativeiro para se obter espécimes a serem utilizados em programas de repovoamento. Muito apreciada como caça, está em extinção.
Habitat – mata alta. sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar e no litoral.
Hábitos – o sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Voa relativamente bem apesar de sua capacidade de vôo ser reduzida. Vive nas árvores das florestas, descendo ao solo muitas vezes para alimentar-se. Ele se alimenta de frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.
Reprodução – monógamos. Os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos. Aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim um ninho. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes
Ameaças – o desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente a população dessas aves. É necessário aproveitar-se da boa potencialidade de reprodução em cativeiro para se obter espécimes a serem utilizados em programas de repovoamento. Muito apreciada como caça, está em extinção.
O Galo-da-serra (Rupicola rupicola), Linaeus 1766, é uma ave passeriforme da família Cotingidae. Ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, Amazonas, Pará, Roraima, regiões sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Chegam a medir até 28 cm de comprimento; os machos possuem exuberante plumagem alaranjada, uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-da-serra-do-pará. O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Na época reprodutiva os machos se agregam formando os leks. As arenas, local onde os machos fazem displays, são compostos por pequenas clareiras que são abertas involuntariamente por eles, durante as exibições individuais. Os machos descem para as clareiras onde são feitos os cortejos e as exibições não ocorrem ao mesmo tempo, devendo haver alguma hierarquização entre eles que determina quem é o primeiro. Não ocorre exibição de mais de um macho ao mesmo tempo. As fêmeas tem aparições relâmpagos e a presença delas determina o ritmo de atividade dos machos. O macho que se apresenta, salta alternadamente em circulo, em sentido horário emitindo fortes chamados e exibe as penas da cauda e as filigranas para a fêmea que o assiste. Quando a fêmea "simpatiza" com o macho que se exibe, rapidamente ela desce até a clareira e é copulada por ele, evento que ocorre em fração de segundos, então a fêmea parte. Nem sempre os machos, que são polígamos, se exibem com sucesso cortejando a fêmea.
O Jaburu tem o Comprimento: 140 cm; altura: 107 cm; envergadura: 260 cm; peso: 8 kg. Presente desde a Região Norte até São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Encontrado também desde o México até o norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Habita campos com árvores esparsas às margens de grandes rios e lagos, campos úmidos, pantanais e pastagens com lagoas. Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai. Caça suas presas tanto em campos secos de gramíneas quanto em alagados. Bom planador. Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes junto a outras garças, sobre árvores altas ou palmeirais. Põe de 2 a 5 ovos brancos. É caçado clandestinamente na Amazônia. Conhecido também como jabiru, tuiuiú, tuiuguaçu, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.
Encontrado também desde o México até o norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Habita campos com árvores esparsas às margens de grandes rios e lagos, campos úmidos, pantanais e pastagens com lagoas. Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai. Caça suas presas tanto em campos secos de gramíneas quanto em alagados. Bom planador. Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes junto a outras garças, sobre árvores altas ou palmeirais. Põe de 2 a 5 ovos brancos. É caçado clandestinamente na Amazônia. Conhecido também como jabiru, tuiuiú, tuiuguaçu, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Mineirinho, Neinei e Azulão
O Mineirinho tem 11,5 cm. Presente no sudeste do Pará, interior do Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, norte de São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Em Goiás desaparece com o início das chuvas. Encontrado também na Argentina. Varia de incomum a localmente comum em campos cerrados com árvores e arbustos esparsos. Vive em pequenos grupos, alimentando-se no chão, perto da cobertura de gramíneas, onde se locomove pulando. Também empoleira-se nos arbustos baixos. Aparentemente é mais numeroso em locais onde o cerrado tenha sido recentemente queimado. O macho apresenta uma crista preta contrastando com os lados da cabeça brancos, as partes superiores cinzas, asas e cauda pretas, e a garganta e o centro do peito pretos, em contraste com a barriga canela; a fêmea é amarronzada e sem o preto na garganta e no peito. Conhecido também como vigilante (Minas Gerais) e bavezinho (São Paulo).
O Neinei tem 23 cm. Presente em todo o Brasil e também do México ao norte da Argentina (na divisa com Paraguai e Uruguai). Não é encontrado, porém, no Chile. É comum na copa de árvores em áreas de vegetação semi-aberta, bordas de florestas e capoeiras, florestas de várzea e margens de rios e lagos. É migratório. Embora extremamente semelhante ao bem-te-vi, diferindo principalmente pelo bico bem mais largo, é menos numeroso e mais relacionado à vegetação arbórea. Vive solitário ou aos pares. Alimenta-se de grande variedade de insetos e outros invertebrados, não dispensando, porém, frutos e pequenos vertebrados. Faz ninho em formato de xícara aberta e rasa, localizado entre 6 e 30 m de altura. Põe de 2 a 3 ovos esbranquiçados com manchas marrons e lilás. Conhecido também como bem-te-vi-de-bico-chato, bem-te-vi-gameleiro (Minas Gerais) e bem-te-vi-pato (Espírito Santo).
O azulão (Cyanocompsa brissonii) é uma ave passeriforme da família Fringillidae. Também é conhecida pelos nomes de azulão-bicudo, azulão-do-nordeste, azulão-do-sul, azulão-verdadeiro, guarundi-azul, gurandi-azul, gurundi-azul e tiatã . O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos. Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes. Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos. O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.
O Neinei tem 23 cm. Presente em todo o Brasil e também do México ao norte da Argentina (na divisa com Paraguai e Uruguai). Não é encontrado, porém, no Chile. É comum na copa de árvores em áreas de vegetação semi-aberta, bordas de florestas e capoeiras, florestas de várzea e margens de rios e lagos. É migratório. Embora extremamente semelhante ao bem-te-vi, diferindo principalmente pelo bico bem mais largo, é menos numeroso e mais relacionado à vegetação arbórea. Vive solitário ou aos pares. Alimenta-se de grande variedade de insetos e outros invertebrados, não dispensando, porém, frutos e pequenos vertebrados. Faz ninho em formato de xícara aberta e rasa, localizado entre 6 e 30 m de altura. Põe de 2 a 3 ovos esbranquiçados com manchas marrons e lilás. Conhecido também como bem-te-vi-de-bico-chato, bem-te-vi-gameleiro (Minas Gerais) e bem-te-vi-pato (Espírito Santo).
O azulão (Cyanocompsa brissonii) é uma ave passeriforme da família Fringillidae. Também é conhecida pelos nomes de azulão-bicudo, azulão-do-nordeste, azulão-do-sul, azulão-verdadeiro, guarundi-azul, gurandi-azul, gurundi-azul e tiatã . O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos. Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes. Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos. O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Pintassilgo, Sanhaço e Tziu
O Pintassilgo pertence a um grupo de pássaros de gaiola que está entre os mais conhecidos e desejados de todo o mundo. Ele se destaca pela melodia do canto, pela suavidade do temperamento e pela adaptabilidade à vida doméstica. Seu canto lembra muito o do Pintassilgo brasileiro; com gorjeios alegres e sonoros; cheio de vivacidade, ele está sempre saltitando na gaiola, enchendo de vida o ambiente onde for colocado e ao qual se adapta com facilidade e sem maiores exigências. Este pássaro tem cerca de dez centímetros de comprimento. O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas. Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários “vermelhos”, que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto). ambém por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.
O Sanhaço mede 18 cm de comprimento e pesa 43 g (macho). Possui corpo cheio e compacto, bico grosso, forte, ponta fina, pernas curtas e fortes com dedos portando unhas aguçadas, asas e cauda longas. A coloração geral da plumagem é azul-ardósia dorsalmente e azul-acinzentada na parte inferior, sendo mais clara na garganta. No encontro das asas, a coloração azul é mais forte. A coloração da fêmea é um pouco mais clara. é excelente voador, preferindo viver na copa das árvores mais altas onde descansam entre as ramagens. Vivem em sociedade, são gregários e o bando pode ser formado por mais de 1 o indivíduos. É muito arisco, inteligente e gosta de locais iluminados. Pode visitar o solo às vezes, em busca de alimentos. Agridem seus predadores. Em época de reprodução ficam separados em casais. Se alimenta de frutas, sementes, insetos, larvas, vermes e aranhas de pequeno porte. primavera-verão. Ninho é construído pelo casal numa forquilha a uma altura que varia de 4 a 15 m ou mais, tendo o formato de uma tigela, formado por fibras vegetais, crinas de animais, musgos e liquens. A postura é de 3 ovos de cor branco-esverdeada, com manhcas marrons, castanhas e negras, medindo 25 x 17 mm em seus eixos e pesando 3,3 g cada um. A incubação é realizada pela fêmea durante 12 a 14 dias e os filhotes nidícolas recebem alimentação dos pais durante 20 dias, quando deixam o ninho e continuam a receber os cuidados do casal por mais alguns dias, seguindo depois como membros do mesmo bando.
O tiziu (Volatinia jacarina) é uma ave da família Thraupidae que ocorre em todas as regiões do Brasil, sendo muito comum principalmente em áreas de vegetação alterada, como capinzais. Esta ave é sexualmente dimórfica (machos diferentes de fêmeas), sendo que os machos apresentam uma plumagem nupcial pretoazulada com manchas subaxilares brancas, enquanto as fêmeas e os jovens apresentam uma coloração parda. Sua estação reprodutiva no cerrado coincide com a estação chuvosa, de novembro a março, onde a disponibilidade de recursos é maior, principalmente insetos, fonte essencial de proteínas para o crescimento dos filhotes, e sementes de gramíneas, principal fonte de alimento dos adultos. Ao final da estação reprodutiva, a maioria dos indivíduos se retira da região, retornando apenas na próxima estação reprodutiva (Antas & Cavalcanti 1988). Entretanto, no Pará, por exemplo, a reprodução pode durar o ano todo. Durante a estação reprodutiva, machos são facilmente visualizados fazendo “displays”, saltos verticais durante o qual batem as asas, mostrando as manchas brancas e emitindo um som bastante característico, cuja onomatopéia deu origem ao nome Tiziu. Esses saltos parecem ter uma função tanto na seleção inter-sexual (corte de fêmeas) quanto na intra-sexual (competição entre machos), sendo a proporção entre machos e fêmeas um fator altamente relacionado ao investimento em saltos por parte dos machos.
O Sanhaço mede 18 cm de comprimento e pesa 43 g (macho). Possui corpo cheio e compacto, bico grosso, forte, ponta fina, pernas curtas e fortes com dedos portando unhas aguçadas, asas e cauda longas. A coloração geral da plumagem é azul-ardósia dorsalmente e azul-acinzentada na parte inferior, sendo mais clara na garganta. No encontro das asas, a coloração azul é mais forte. A coloração da fêmea é um pouco mais clara. é excelente voador, preferindo viver na copa das árvores mais altas onde descansam entre as ramagens. Vivem em sociedade, são gregários e o bando pode ser formado por mais de 1 o indivíduos. É muito arisco, inteligente e gosta de locais iluminados. Pode visitar o solo às vezes, em busca de alimentos. Agridem seus predadores. Em época de reprodução ficam separados em casais. Se alimenta de frutas, sementes, insetos, larvas, vermes e aranhas de pequeno porte. primavera-verão. Ninho é construído pelo casal numa forquilha a uma altura que varia de 4 a 15 m ou mais, tendo o formato de uma tigela, formado por fibras vegetais, crinas de animais, musgos e liquens. A postura é de 3 ovos de cor branco-esverdeada, com manhcas marrons, castanhas e negras, medindo 25 x 17 mm em seus eixos e pesando 3,3 g cada um. A incubação é realizada pela fêmea durante 12 a 14 dias e os filhotes nidícolas recebem alimentação dos pais durante 20 dias, quando deixam o ninho e continuam a receber os cuidados do casal por mais alguns dias, seguindo depois como membros do mesmo bando.
O tiziu (Volatinia jacarina) é uma ave da família Thraupidae que ocorre em todas as regiões do Brasil, sendo muito comum principalmente em áreas de vegetação alterada, como capinzais. Esta ave é sexualmente dimórfica (machos diferentes de fêmeas), sendo que os machos apresentam uma plumagem nupcial pretoazulada com manchas subaxilares brancas, enquanto as fêmeas e os jovens apresentam uma coloração parda. Sua estação reprodutiva no cerrado coincide com a estação chuvosa, de novembro a março, onde a disponibilidade de recursos é maior, principalmente insetos, fonte essencial de proteínas para o crescimento dos filhotes, e sementes de gramíneas, principal fonte de alimento dos adultos. Ao final da estação reprodutiva, a maioria dos indivíduos se retira da região, retornando apenas na próxima estação reprodutiva (Antas & Cavalcanti 1988). Entretanto, no Pará, por exemplo, a reprodução pode durar o ano todo. Durante a estação reprodutiva, machos são facilmente visualizados fazendo “displays”, saltos verticais durante o qual batem as asas, mostrando as manchas brancas e emitindo um som bastante característico, cuja onomatopéia deu origem ao nome Tiziu. Esses saltos parecem ter uma função tanto na seleção inter-sexual (corte de fêmeas) quanto na intra-sexual (competição entre machos), sendo a proporção entre machos e fêmeas um fator altamente relacionado ao investimento em saltos por parte dos machos.
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