Habitat – mata alta. sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar e no litoral.
Hábitos – o sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Voa relativamente bem apesar de sua capacidade de vôo ser reduzida. Vive nas árvores das florestas, descendo ao solo muitas vezes para alimentar-se. Ele se alimenta de frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.
Reprodução – monógamos. Os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos. Aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim um ninho. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes
Ameaças – o desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente a população dessas aves. É necessário aproveitar-se da boa potencialidade de reprodução em cativeiro para se obter espécimes a serem utilizados em programas de repovoamento. Muito apreciada como caça, está em extinção.
O Galo-da-serra (Rupicola rupicola), Linaeus 1766, é uma ave passeriforme da família Cotingidae. Ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, Amazonas, Pará, Roraima, regiões sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Chegam a medir até 28 cm de comprimento; os machos possuem exuberante plumagem alaranjada, uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-da-serra-do-pará. O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Na época reprodutiva os machos se agregam formando os leks. As arenas, local onde os machos fazem displays, são compostos por pequenas clareiras que são abertas involuntariamente por eles, durante as exibições individuais. Os machos descem para as clareiras onde são feitos os cortejos e as exibições não ocorrem ao mesmo tempo, devendo haver alguma hierarquização entre eles que determina quem é o primeiro. Não ocorre exibição de mais de um macho ao mesmo tempo. As fêmeas tem aparições relâmpagos e a presença delas determina o ritmo de atividade dos machos. O macho que se apresenta, salta alternadamente em circulo, em sentido horário emitindo fortes chamados e exibe as penas da cauda e as filigranas para a fêmea que o assiste. Quando a fêmea "simpatiza" com o macho que se exibe, rapidamente ela desce até a clareira e é copulada por ele, evento que ocorre em fração de segundos, então a fêmea parte. Nem sempre os machos, que são polígamos, se exibem com sucesso cortejando a fêmea.
O Jaburu tem o Comprimento: 140 cm; altura: 107 cm; envergadura: 260 cm; peso: 8 kg. Presente desde a Região Norte até São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Encontrado também desde o México até o norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Habita campos com árvores esparsas às margens de grandes rios e lagos, campos úmidos, pantanais e pastagens com lagoas. Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai. Caça suas presas tanto em campos secos de gramíneas quanto em alagados. Bom planador. Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes junto a outras garças, sobre árvores altas ou palmeirais. Põe de 2 a 5 ovos brancos. É caçado clandestinamente na Amazônia. Conhecido também como jabiru, tuiuiú, tuiuguaçu, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.
Encontrado também desde o México até o norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Habita campos com árvores esparsas às margens de grandes rios e lagos, campos úmidos, pantanais e pastagens com lagoas. Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai. Caça suas presas tanto em campos secos de gramíneas quanto em alagados. Bom planador. Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes junto a outras garças, sobre árvores altas ou palmeirais. Põe de 2 a 5 ovos brancos. É caçado clandestinamente na Amazônia. Conhecido também como jabiru, tuiuiú, tuiuguaçu, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.