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Passáro Azulão |
O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos. Está ave é territorialista, não sendo possível vê-las em bando. Caso exista um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida "independente", pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta, assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento, por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que por território ou por uma fêmea entrará em conflito e conquistará o desejado. Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes. Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos. O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos
. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.
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Curio |
Existem várias versões sobre a origem do curió. Uma delas muito interessante é que vieram alguns exemplares nos navios que traziam escravos de Angola e Gabão, pois eles gostavam muito deste pássaro, e ao chegar no Brasil, houve uma perfeita adaptação ao nosso clima e vegetação, difundindo a raça por todo o país. Cabe salientar que existe uma “sub-espécie” que chamam de setentrional cujo nome cientifico é ORYZOBORUS ANGOLENSIS TORRIDUS (Curió do Norte) caracterizado por um tamanho menor, a cauda um pouco mais curta, o bico um pouco mais fino, e sua plumagem opaca, e sem força no canto, de pouca apreciação pelos passarinheiros, pois o seu Biótipo físico o impede de assimilar o canto Praia e outros apreciados, ou ainda de ser um curió valente o suficiente para participar de um torneio de Fibra. alimentação nativa do curió é o capim navalha (tiririca), que abunda nas regiões próprias de seu habitat, porém com a chegada dos colonizadores portugueses trazendo o arroz originário da China formando assim lavouras, a ave adaptou-se muito bem a este alimento, principalmente quando em fase de amadurecimento. Os curiós sempre habitaram as regiões alagadas, de árvores pequenas e afastadas, e justamente estas regiões são as mais propícias para o cultivo de arroz concluímos assim que o curió teve seu habitat usado para este tipo de agricultura e acabou por tornar-se um grande apreciador dessa semente. Graças a tal dedicação de tantos amantes desta ave, é que passa longe de qualquer hipótese de extinção, pois cresce a cada dia os aficcionados, e pessoas interessadas em montar criatórios, por simples simpatia, ou mesmo visando como um negocio que, quando bem administrado, é lucrativo.
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Tico-Tico |
O tico-tico (Zonotrichia capensis) é uma ave da ordem Passeriformes, família Emberizidae. Ocorre em todo o Brasil, exceto na Floresta Amazônica, e tem aproximadamente 13,5 cm. Costuma habitar campos de cultura e perto de habitações, põe de 3 a 5 ovos e a incubação leva aproximadamente 13 dias. Macho e fêmea são muito parecidos, mas o canto do macho é mais alto e mais prolongado; além disso, quando um casal está junto, geralmente só o macho levanta o topete. O jovem não tem as marcações bem definidas na cabeça. anto bastante melodioso. O canto noturno é diferente e mais breve. Em gaiola, costumam abandonar os ovos ou filhotes, que precisariam ser passados para a ama-seca. Reproduzem-se melhor em viveiros arborizados. Na natureza, freqüentemente ocorre esclavagismo com o chupim. Entre os traços interessantes do seu comportamento figura a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos. A tendência de executar tal movimento é tão forte que mesmo quando come algo sobre uma superfície limpa pula da mesma forma. Também, costuma atacar revoadas de cupins. Freqüentemente seu ninho é parasitado pelo Chopim (Molothrus bonariensis), que põe seus ovos para serem incubados e os filhotes criados pela fêmea de Tico-tico.
Pássaro-preto ou Vira-bosta (Molothrus bonariensis) é todo preto, o macho distinguindo-se por ter um reflexo metálico azulado. É migratório, desaparecendo na época de inverno e reaparecendo no verão. É uma ave parasita, ou seja, tem o hábito de não fazer seu próprio ninho, preferindo por seus ovos no ninho de outras aves, para que estas criem seus filhotes. Por isto costuma-se às vezes usar seu nome como um adjetivo. Dá-se o nome de chopim a uma pessoa folgada, que deixa de fazer suas obrigações para que outros o façam. Sempre é visto aos bandos, que pousam sobre os gramados e ali vão andando procurando sementes e insetos. É um dos pássaros brasileiros mais populares. Manso, inteligente e bastante esperto, conquista logo a simpatia. É encontrado do norte ao sudeste do país, geralmente próximo às plantações de cereais. Na natureza já demonstra sua índole pacífica, sendo menos arredio que os demais pássaros com as pessoas que lhe oferecem alimentos e com as que ele esteja acostumado a ver nos arredores. Em cativeiro, fica manso se pego desde filhote. Pessoas desconhecidas provavelmente levarão uma boa bicada ao colocar o dedo na gaiola, mas se for o dono, ele permite afagos, demonstrando prazer ao arrepiar as penas do corpo. Torna-se muito sociável com os membros da família ou pessoas que costuma ver com freqüência, aceitando carinhos de todos. Geralmente, no entanto, demonstra preferência por uma pessoa (geralmente quem o alimenta). Daí, faz mil coisas: atende pelo nome respondendo com seu canto, se empoleira nos dedos e nos ombros e aprende uma porção de outras.
Beija-flor azul
de rabo branco (Florisuga mellivora) Beija-flor estrela de bico preto longo (Heliomaster longirostris). ao todo são conhecidas 323 espécies. No Brasil temos 145 formas que compreendem 86 espécies e 59 subespécies. Na maioria da espécies há dimorfísmo sexual, isto é diferenças aparentes entre macho e fêmea. O macho tem cores vivas e reluzentes enquanto a fêmea tem cores mais opacas e uniformemente distribuídas. Possuem bico alongado, extremamente adaptado para sugar o néctar das flores. Seus pés são pequenos, o que os impede de pousar no chão ou “andar”. Aliás, por isso pousam em ramos muito finos. Sua batida cardíaca é muito rápida, assim como suas asas, o que lhes consome muita energia, daí porque têm que estar a todo momento alimentando-se. O que por sua vez exige muita energia, já que tem que ficar pairado no ar. Na verdade é um círculo interligado alimentação/dispêndio de energia/alimentação. Seu enorme coração, que representa de 19 a 22% do peso total do corpo, facilita a rápida circulação do sangue. são extremamente ágeis, rápidas e belicosas que não se intimidam com inimigos maiores como gaviões, os quais atacam como balas deixando-os aturdidos e temerosos. É muito comum vermos estas pequenas aves perseguindo no ar as aves de rapina, para afastá-las das proximidades de seu ninho. N ão é difícil vê-los “tomando banho” em algum riacho na mata. Pairam a alguns centímetros do espelho d'água e dão rápidos “mergulhos superficiais”, molhando rapidamente as penas. Após, dois ou três destes mergulhos param em um galho próximo e arrumam cuidadosamente as penas. Atraídosprincipalmente pelas flores vermelhas, são eles grandes polinizadores e portanto responsáveis pela reprodução de muitas espécies de plantas. Hábeis acrobatas, são quase imperceptíveis quando passam “zunindo” próximo de nós, tão grande é sua velocidade. Suas azas tornam-se praticamente invisíveis quando pairam no ar .
O Anu mede em torno de 36 cm, possuindo plumagem totalmente preta, cauda longa, bico preto e alto. Sexo sempre semelhante. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. muito hábil para pular e correr entre os ramos. Vive sempre em bandos. Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, pois suas penas se tornam pegajosas. Pela manhã e após as chuvas pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, costuma juntar-se a outros indivíduos em filas apertadas ou em grupos. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Arrumam as suas plumagens reciprocamente. São aves extremamente sociáveis. Voador fraco mal resiste à brisa, qualquer vento mais forte o leva para longe. O anu-preto possui mais de uma dúzia de vozes diferentes. Tem dois pios de alarme: a um certo grito todos os componentes do bando se empoleiram em pontos bem visíveis, examinando a situação; outro grito, emitido quando um gavião se aproxima, faz desaparecer num instante no matagal todo o grupo. Eles se divertem cavaqueando baixinho, de modo bem variado, causando às vezes a impressão de estar tentando imitar a voz de outra ave. O anu-preto alimenta-se, sobretudo de ortópteros (gafanhotos) que apanha acompanhando o gado. Quando não há gado no pasto executa, às vezes, caçadas coletivas no campo, o bando espalha-se no chão, em um semicírculo, ficando afastados uns dos outros por dois ou três metros. Permanecem assim imóveis e atentos e quando aparece um inseto, a ave mais próxima salta e o apanha. De tempos em tempos o bando avança. Quando pousam sobre o dorso dos bois geralmente o fazem para ampliar seu campo visual. Às vezes apanha insetos em pleno vôo, capturando também pequenas cobras e rãs; seguem tratores que aram os campos.
Os Agapornis é originário do continente africano foi descoberto em 1793 e levado para a Europa em 1860. Conhecidos também como Love Birds ou Pássaro do Amor, a palavra AGAPORNIS significa no grego, “Pássaro do Amor” e tem como principal característica de viver em casais. Chegaram ao Brasil, na década de 80. Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá adequar suas aves. Após o 8º dia da gala, surge o primeiro ovo. As aves botam em dias alternados, de 4 a 6 ovos por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias. Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Assim, temos filhotes da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse problema, podemos retirar os ovos à medida vão sendo botados para devolvê-los ao ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes. Quem tiver mais de um casal criando ao mesmo tempo, poderá trocar os filhotes de ninho, deixando todos os de tamanho aproximado em cada ninho. Os anéis devem ser colocados nos filhotes entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca-se os anéis deixando os dedo do filhote na horizontal, sendo 2 para frente e dois para trás, passando-se o anel até acima do pé. Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha no bico, inteira; às vezes até pedaços do sabugo de milho e o que tiver por perto. Os roseicollis colocam os fios de palha entre as penas do rabo e as levam para o ninho. Dentro do ninho elas soltam a palha e fazem movimentos circulares, confeccionando o ninhos. Os Roseicollis quase sempre só a fêmea faz isso e os machos costumam fazer após "velhinhos" - após aproximadamente 5 anos.
As calopsitas são originarias da Austrália, e pertencem à família das Cacatuas. A Mesma familia dos papagaios e periquitos, um dos mais conhecidos no mundo. Em 1792 ocorreu a primeira descrição científica desta espécie. Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a ser criada. Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada, a Arlequim, no estado da Califórnia (Estados Unidos). A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada. A partir daí, outros padrões de cores foram sendo fixados, ganhando então a Calopsita enorme popularidade, igualando-se, praticamente, àquela do periquito australiano. A Calopsita assim como as Cacatuas é uma bela ave e possui uma bela crista que se move de acordo com os sentimentos da ave.Muito dócil e pacífica, seja com outras aves ou mesmo com seres humanos, porem existem calopsitas que sofrem maus tratos e pegam medo dos humanos, vindo a se defender de todo e qualquer sensação que pareça uma ameaça a elas. Tirando esse detalhe são muito doceis e nem um pouco agressivas e se o viveiro não for muito pequeno, convive bem inclusive com aves menores. Mesmo sendo maior que os outros habitantes de um viveiro, a Calopsita não tenta dominar o local, afugentando as outras aves dos poleiros ou ninhos.
Diamante de Gould é um pássaro bonito e dócil, com características de um bom pássaro de estimação. Um dos mais vendidos do mundo o Diamante de Gould é um espetáculo a parte, sua coloração muito variada e bem definida, faz dele um pássaro unico em beleza e elegância. Todos se encantam com tanta beleza. Um Diamante de Gould apesar de ser bonito, para os criadores um bom exemplar deve ter as cores bem vivas e definidas, ou seja uma cor não pode mesclar-se com a outra. Outro exemplo é de quando a cor do peito é branca. A tonalidade desse branco deve ser a mais clara possível, não permitindo-se o acinzentado, exceto na cabeça, onde é permitida por ser uma diluição da cor preta na cabeça. Um único exemplar, pode ter até 7 cores diferentes. O Diamante de Gould selvagem é uma espécie única mas existe sob várias formas, que hoje já são 25 fixadas no mundo, fácilmente encontradas com criadores e em pet shops.Um fato interessante que poucas pessoas sabem, é que o macho tem as cores mais vivas e predominantes que a fêmea. Os Diamantes machos usam essa caracterista para protejer suas fêmeas e filhotes na época de acasalamento, chamando atenção dos predadores enquanto a fêmea e os filhotes ficam em segurança no ninho. Na natureza, são pássaros muito sociais, podem ser encontrados em bandos e na época da ninhada, pode haver mais de um ninho na mesma árvore. São pássaros quietos, e vivem normalmente longe dos homens. Seu canto não é ouvido em longas distâncias.