sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Azulão, Curio e Tico-tico

Passáro Azulão
O azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos. Está ave é territorialista, não sendo possível vê-las em bando. Caso exista um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida "independente", pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta, assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento, por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que por território ou por uma fêmea entrará em conflito e conquistará o desejado. Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes. Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos. O azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos. 

Curio

Existem várias versões sobre a origem do curió. Uma delas muito interessante é que vieram alguns exemplares nos navios que traziam escravos de Angola e Gabão, pois eles gostavam muito deste pássaro, e ao chegar no Brasil, houve uma perfeita adaptação ao nosso clima e vegetação, difundindo a raça por todo o país. Cabe salientar que existe uma “sub-espécie” que chamam de setentrional cujo nome cientifico é ORYZOBORUS ANGOLENSIS TORRIDUS (Curió do Norte) caracterizado por um tamanho menor, a cauda um pouco mais curta, o bico um pouco mais fino, e sua plumagem opaca, e sem força no canto, de pouca apreciação pelos passarinheiros, pois o seu Biótipo físico o impede de assimilar o canto Praia e outros apreciados, ou ainda de ser um curió valente o suficiente para participar de um torneio de Fibra.  alimentação nativa do curió é o capim navalha (tiririca), que abunda nas regiões próprias de seu habitat, porém com a chegada dos colonizadores portugueses trazendo o arroz originário da China formando assim lavouras, a ave adaptou-se muito bem a este alimento, principalmente quando em fase de amadurecimento. Os curiós sempre habitaram as regiões alagadas, de árvores pequenas e afastadas, e justamente estas regiões são as mais propícias para o cultivo de arroz concluímos assim que o curió teve seu habitat usado para este tipo de agricultura e acabou por tornar-se um grande apreciador dessa semente. Graças a tal dedicação de tantos amantes desta ave, é que passa longe de qualquer hipótese de extinção, pois cresce a cada dia os aficcionados, e pessoas interessadas em montar criatórios, por simples simpatia, ou mesmo visando como um negocio que, quando bem administrado, é lucrativo.

Tico-Tico
tico-tico (Zonotrichia capensis) é uma ave da ordem Passeriformes, família Emberizidae. Ocorre em todo o Brasil, exceto na Floresta Amazônica, e tem aproximadamente 13,5 cm. Costuma habitar campos de cultura e perto de habitações, põe de 3 a 5 ovos e a incubação leva aproximadamente 13 dias. Macho e fêmea são muito parecidos, mas o canto do macho é mais alto e mais prolongado; além disso, quando um casal está junto, geralmente só o macho levanta o topete. O jovem não tem as marcações bem definidas na cabeça. anto bastante melodioso. O canto noturno é diferente e mais breve. Em gaiola, costumam abandonar os ovos ou filhotes, que precisariam ser passados para a ama-seca. Reproduzem-se melhor em viveiros arborizados. Na natureza, freqüentemente ocorre esclavagismo com o chupim. Entre os traços interessantes do seu comportamento figura a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos. A tendência de executar  tal movimento é tão forte que mesmo quando come algo sobre uma superfície limpa pula da mesma forma.  Também, costuma atacar revoadas de cupins. Freqüentemente seu ninho é parasitado pelo Chopim (Molothrus bonariensis), que põe seus ovos para serem incubados e os filhotes criados pela fêmea de Tico-tico.  

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